terça-feira, 24 de novembro de 2009

Curso de violão-Aula 5

Antes de você começar a tocar, é importante que você se sinta confortável segurando o seu violão. A postura correta que você deve adotar depende do estilo musical que você pretende tocar.

Veja abaixo:

Quando você for tocar violão, primeiramente você deve se lembrar:

Se você é destro: Sua mão direita deve fazer o dedilhamento nas cordas, enquanto a mão esquerda faz os acordes, como mostra na figura abaixo.

Agora se você é canhoto: Sua mão esquerda deve fazer o dedilhamento nas cordas enquanto a mão direita faz os acordes.

Clique na imagem para ampliar

Posição correta para se tocar sentado

Existem 2 formas para tocar sentado.

O modo clássico - Você deve colocar o corpo do seu instrumento confortavelmente entre suas pernas, descansando o instrumento em cima da sua coxa. É aconselhável que você tenha uma cadeira ajustável, caso você tenha problemas para alcançar o chão com os seus pés. O braço da guitarra ou violão deve ser segurado em um ângulo de 45 graus, veja abaixo:

Embora essa postura possa ser usada em outros estilos musicais, é mais comum ela ser usada apenas no estilo clássico.

Modo popular – Digo esse modo como popular, por ser o jeito mais usado para se tocar sentando, veja abaixo:

Tocando em pé

Para tocar em pé você precisará de uma correia. Quase todas as correias que você encontra nas lojas de música, irão perfeitamente se ajustar a você.

Curso de violão-Aula 4

Antes de iniciarmos o estudo prático do violão, é bom você ter um conhecimento teórico básico sobre música.

O que é a música???

É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem revelasse seu interior.
Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música.

Os sons podem ser divididos em duas categorias:

Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.

Sons não tonantes: são sons que não tem essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho.
OBSERVAÇÕES:

a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo ? música.

b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pois produz sons tonantes ou não.

Notas Musicais

Notas musicais são sons tonantes organizados em uma escala muito conhecida; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia.

Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:

Clique em cima da imagem para ampliar!

Sustenido e Bemol

Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas.
Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol.

Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas):

__? ? A? ? __? ? B? ? ? C? ? __? ? D? ? __? ? E? ? ? F? ? __? ? G? ? __

Portanto entre SÍ e DÓ e MI e FÁ não há meio tom.

Cada espaço desses, que é uma nota, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:

Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação ? nota que está ? sua frente.

Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.

Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:

Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom ? frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab). Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom.

A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo ? seqüência das notas.

Tons e Acordes

ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).

TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, formam-se os acordes relativos ? sua tonalidade. Trataremos disso em um capítulo posterior “Noções básicas sobre escalas e formação de acordes”.

domingo, 22 de novembro de 2009

Teoria básica

Cursode violão-aula 3


Antes de iniciarmos o estudo prático do violão, é bom você ter um conhecimento teórico básico sobre música.

O que é a música???

É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem revelasse seu interior.
Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música.

Os sons podem ser divididos em duas categorias:

Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.

Sons não tonantes: são sons que não tem essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho.
OBSERVAÇÕES:

a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo ? música.

b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pois produz sons tonantes ou não.

Notas Musicais

Notas musicais são sons tonantes organizados em uma escala muito conhecida; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia.

Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:

Clique em cima da imagem para ampliar!

Sustenido e Bemol

Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas.
Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol.

Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas):

__? ? A? ? __? ? B? ? ? C? ? __? ? D? ? __? ? E? ? ? F? ? __? ? G? ? __

Portanto entre SÍ e DÓ e MI e FÁ não há meio tom.

Cada espaço desses, que é uma nota, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:

Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação ? nota que está ? sua frente.

Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.

Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:

Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom ? frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab). Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom.

A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo ? seqüência das notas.

Tons e Acordes

ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).

TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, formam-se os acordes relativos ? sua tonalidade. Trataremos disso em um capítulo posterior “Noções básicas sobre escalas e formação de acordes”.

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Esse curso de violão foi desenvolvido por Violão Brasil, todos os direitos reservados! Para maiores informações, aulas de violão ou apostila de violão envie-nos um e-mail solicitando o seu tutorial de violão e receba inteiramente grátis 7 dias de aula de violão

Curso de Violão

Curso de violão-aula 2(conhecendo o violão)


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Cabeça (Cabeçote ou mão): Elemento que é usado para que se prenda as cordas.
Cravelha: Elemento de afinação.
Pestana: É o obstáculo que fica entre a cabeça e o braço, que dará origem as 6 notas que representam as 6 cordas que serão tocadas livremente.
Trastos/Trastes: São obstáculos vistos no braço, no sentido vertical. Dão origem aos sons.
Casa: Espaço entre dois trastes.
Braço: Onde irá funcionar a mão esquerda todo o tempo, durante a execução. Ele está preso ? tala.
Roseta (Boca do Violão): Por onde sai o som produzindo pelas vibrações das cordas.
Cavalete: Onde serão presas as cordas, de extremidade ? extremidade, até ? mão do violão.
Corpo (Tampo): Corresponde ao corpo do violão. Onde a sonoridade varia de acordo com o tamanho, formato, madeira usada na confecção do instrumento.

CURSO DE VIOlÃO-AULA 1

Tocar um instrumento musical pode ser uma das experiências mais legais e gratificantes que se possa ter. Além da satisfação pessoal de estar tocando, você ainda pode ter a admiração de todos os seus amigos e familiares. Isso sem falar que o violão é o instrumento musical mais popular atualmente. Neste mini curso de violão você irá encontrar um método com lições fáceis e práticas que irão ajudar você a atingir seu objetivo de forma rápida e objetiva.

Primeiramente, algumas coisas precisam ser explicadas, sobre como utilizar essa apostila de violão. O método contido aqui está dividido em lições. Você precisará despender um mínimo de 20 minutos por dia praticando, durante os próximos 7 dias. Entretanto, tenha em mente que não é a quantidade de dias ou até de anos que conta para um violonista. Esse é um conceito errôneo, porém que a maioria dos iniciantes têm. O que realmente conta é o número de HORAS que você pratica. Acredite: os violonistas que devotam mais horas de prática irão rapidamente ultrapassar seus amigos em habilidades com o instrumento e competência musical. Por essa razão, se você der uma hora, ou quem sabe duas horas do seu dia para praticar, você verá resultados satisfatórios mais rápido.

Obviamente que você necessitará ter seu violão. Se você ainda não tem um, este curso tem um capítulo inteiro dedicado a esse assunto, e você poderá então escolher qual tipo de violão tem mais a ver com seu estilo.

Você também precisará ter acesso a um afinador, ou a algum jeito de afinar seu violão. Você pode encontrar em posts mais antigos do blog um que irá atender todas as suas necessidades.

É importante para o seu aprendizado e prática que o seu violão esteja sempre afinado. Já que essa é uma das razões mais comuns que fazem os aspirantes a violonistas desistirem. É a inabilidade deles em afinar seus violões, e conseqüentemente não ter os acordes ou notas soando como deveriam, que acaba com os esforços de qualquer violonista. Sem dúvida, isso é mais frustrante do que ter os dedos machucados.

Depois de afinar seu violão, você poderá iniciar o processo que lhe mostrará passo-a-passo como fazer os acordes mais comuns, diagramas com a posição correta dos acordes e também músicas mais simples e fáceis de aprender, além de progressões de acordes para você criar força e destreza nos dedos.

Esse curso é apenas uma amostra gratuita do programa Toque Violão em apenas 30 DIAS com o GuitarNoW, com esse curso milhares de Brasileiros em todo o mundo já aprenderam a tocar de forma rápida e objetiva. O Guitarnow é um curso de violão 100% interativo, o? desenvolvido pensando em você! Sabemos que teoria musical é coisa para quem deseja ser músico profissional, sabemos também que 90% das pessoas que buscam escolas de música ou professores particulares atualmente, apenas desejam tocar por diversão! Provavelmente esse é o seu caso.

Geralmente os cursos tradicionais de música são teóricos e podem levar semanas ou até mesmo meses para o aluno ter algum tipo de progresso… por exemplo tocar Marcha soldado ou até mesmo parabéns pra você..

Ai vem a grande pergunta…

“Quem vai ter ânimo para sair de casa, fazer uma longa viagem até uma escola de música e ficar 1 hora sentado aprendendo a tocar uma música que mesmo uma criança de 9 anos não gosta?!”

Algumas pessoas recorrem a livros de violão ou vídeos tutoriais, mas logo percebem que ler através de notas, escalas e teorias não garante que vão realmente tocar violão ao final.

Afinal… Para quem você vai perguntar se tiver algum problema? Como você irá continuar se ficar emperrado na lição anterior?

Professores de música cobram por hora, você está disposto a pagar fortunas e ter seu progresso controlado por meses ou anos? Sem precisar mencionar nas longas viagens de ida e volta até escolas de música.

Além de serem caras hoje em dia aulas particulares, muitas pessoas que ensinam música jamais provaram de seu próprio sucesso antes de ensinarem aos outros suas “teorias”…

Por que perder seu tempo com teorias ultrapassadas e metodologias que não levaram ninguém a lugar algum? Por que não começar a estudar com quem realmente já provou de seu próprio sucesso na música?

Bom mas vou encerrando essa conversa por aqui, vamos começar a estudar! Por que em apenas 7 DIAS você tem que estar tocando um HIT INTERNACIONAL!

Tirar música de ouvido

Acesse o Curso de Violão gratuito na categoria Aulas de Violão

Para a maioria, a idéia de pegar o violão, sintonizar uma rádio qualquer, ouvir uma música que gosta e sair tocando é praticamente o sonho de sua vida..
Vou ser sincero com você, acredito que muitos nunca chegarão a realizar esse sonho. Você deve estar se perguntando como posso fazer uma afirmação dessas não é verdade?

A razão é muito simples: Provavelmente sempre ouviram que tirar música de ouvido era uma tarefa muito difícil e complicada, algo então que está muito longe de ser alcançado. A crença mais comum entre essas pessoas é que apenas “Músicos Profissionais” podem tirar música de ouvido. É claro que isso é um completo mito. A verdade é que você ou qualquer pessoa pode aprender a tirar qualquer música de ouvido e lhes direi como isso é possível.

Me lembro da primeira vez que consegui tirar minha primeira música completa de ouvido. Para mim foi uma completa vitória, misturando uma sensação de independencia e liberdade. O início de uma nova fase de minha vida como músico.

Talvez você esteja começando a tocar violão agora. Mas vou te dizer uma coisa, o fato de você treinar sua percepção musical, dá a você um crescimento incrível como músico. Essa experiência enriquece sua habilidade musical. Elevando e muito sua capacidade de aprendizado com o violão.

Se você já é um músico mais experiente, aprender a tirar música de ouvido, poderá lhe economizar muito tempo e esforço quando tiver aprendendo uma música nova no violão, por exemplo. Você já deve ter ouvido aquele velho ditado “Para tirar música de ouvido no violão, ou você tem o dom ou você não tem!”. Isso não é necessariamente verdade. Qualquer pessoa pode desenvolver seu “Dom auditivo” e ter facilidades para tirar de ouvido ao tocar violão.

Assim como tudo na música, ao aprender violão, você precisa praticar e trabalhar para refinar sua sensibilidade auditiva. Quanto mais você praticar as dicas que irá aprender hoje, mais sucesso você terá.

Antes de começarmos, gostaria de lhe dar dois avisos importantes:

· Aprender a tirar música de ouvido, ao iniciar os estudos no violão, pode ser um pouco frustrante em certos momentos. Mas, agüente firme, não desista. Se conseguir, você verá ao final que o resultado terá valido a pena todo o esforço investido. E você estará tocando violão de verdade!

· Ter habilidade para tirar música de ouvido, não significa que você deve substituir o estudo de teoria musical. Essa habilidade deve ser tratada como um grande adicional em sua experiência. A teoria musical continua sendo o caminho que você deve percorrer se quiser melhorar cada vez mais seus resultados com o Violão.
Então vamos começar…

Afinação…

Quando falamos em “Afinação” ao tirar uma música no violão, existem muitos outros detalhes que você precisa estar atento além de pegar seu afinador (apropriado para violão) e ter a certeza que as cordas de seu violão estão perfeitamente afinadas. Você precisa ter certeza que a afinação de seu violão é a mesma que está sendo usada na música que quer tirar.

Bem…você deve estar pensando ” Se meu afinador está me dizendo que minhas cordas estão perfeitamente afinadas, quer dizer que já estou pronto para tirar a música que quero.” E eu respondo…Aahh se a vida fosse assim tão fácil…

Devemos lembrar que muitos artistas alteram o padrão de afinação do violão, utilizam braçadeiras ou até mesmo técnicas de gravação. Esses detalhes são muito importantes serem lembrados antes de começar a tirar uma música. Pois muitas vezes, você poderá ter dificuldades em achar os acordes e pode ser justamente por que seu violão está em uma afinação diferente da música em questão.

Mas então como saber se seu violão está na afinação correta??? Como não temos tempo suficiente para nos aprofundarmos nesse assunto, irei passar um método que geralmente funciona comigo.

Ouça a música, e tente ouvir as cordas soltas. Cordas soltas, como seu E B G D A E de seu violão. Essas quando tocadas são geralmente mais fáceis de ser identificadas por seu som rico e cheio. O som de cordas soltas se sustentam por um tempo mais longo e são mais limpos. Então se você achar que ouviu alguma corda solta na música, e esta for compatível com a corda solta de seu violão, você já sabe que seu está na mesma afinação da música.

Se você achar que ouviu uma corda solta, mas a nota que você está tocando está na terceira casa do braço de seu violão, provavelmente significa que estão usando uma braçadeira de violão na terceira casa.

Se a corda solta que você ouviu na música não se parece com nenhuma de suas cordas soltas, você irá precisar mudar a afinação de seu violão. Ache a nota em seu violão que parece ser da afinação aberta da música, e afine todas suas outras cordas utilizando a primeira.

Exemplo: Se você perceber que ouviu a corda solta E grave (sexta corda) mas ao tocar em seu violão essa nota se parece mais com a nota que está na primeira casa e não a corda solta, afine a sua corda solta até ficar igual a que você ouviu.

Provavelmente você terá que alternar várias vezes a afinação de seu violão. Mas não se preocupe, isso é normal e você acaba pegando o jeito.

Como falei no início, este método “Geralmente” funciona comigo. Mas poderá acontecer de não funcionar com você. Quando isso acontecer, respire fundo, se concentre e continua tentando achar a nota que indique a afinação. Fique tentando achar essa nota até você ter alguma idéia de como está a afinação da música.

Felizmente, a maioria das músicas populares dificilmente utilizam algum padrão de afinação fora do comum e acredito que você não terá muitos problemas.

Bem…por hoje vou ficando por aqui. Espero que você tenha gostado das dicas.

HISTÓRIA DO VIOLÃO

Sem sombra de dúvidas uma longa história que começou a ser descoberta há quase dois mil anos antes de cristo. Na antiga Babilônia arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muitos deles similares ao violão atual (1900-1800 a.C). Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.

O fundo é chato, portanto sem relação com o alaúde, de fundo côncavo. As cordas são pulsadas pela mão direita, mas o número de cordas não é preciso mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis. Indícios de instrumentos similares ao violão foram encontrados em cidades como Assíria, Susa e Luristan.

EGITO: O único instrumento de cordas pulsadas era a HARPA de formato côncavo que depois foi acrescentada de um braço com trastes cuidadosamente marcados e cordas feitas de tripa animal. Pouco tempo depois estas características se combinariam e evoluíram para um instrumento ainda mais próximo do violão.

ROMA: Instrumento totalmente de madeira surge (30 a.C-400 d.C) . O tampo que antes era de couro cru (semelhante ao banjo) agora é de madeira e possui cinco buracos. É importante frisar que nas catacumbas egípcias foram encontradas instrumentos com leves curvas características do violão.

O primeiro instrumento de cordas europeu, de origem medieval data de 300 anos depois de cristo, e possuía um corpo arredondado que se interligava com um braço de comprimento considerável. Este tipo de instrumento foi utilizado por muitos anos e foi o antepassado provavelmente da teorba.

Há também a descrição de outro instrumento datado da Dinastia Carolingian que pode ser de origem tanto alemã como francesa.Este instrumento possuía formato retangular e seu corpo era equivalente ao seu braço.

Em ilustrações pode se observar que na “mão ” do instrumento ( de formato arredondado) se encontravam de quatro e as vezes cinco tarraxas de afinação, com um número de cordas equivalente. Este instrumento manteve seu formato e suas definições até o século quatorze.

Paralelamente á este instrumento, outro começou a se desenvolver. Possuía leves curvas nas laterais do corpo tornando-o mais anatômico e confortável. Descrições deste instrumento foram encontradas em catedrais inglesas, espanholas e francesas datadas do fim do século quatorze. Surgia então a guitarra.

É importante frisar que haviam distinções, como a guitarra Latina e a guitarra Morisca. A guitarra Morisca , como o nome indica, tinha origem Moura, devido a colonização da Espanha e da África do Norte.

Este instrumento possuía um corpo oval e o tampo possuía vários furos ornamentados chamados de Rosetas. Era totalmente remanescente do Alaúde, e dentro deste conceito uma série de outros modelos, com diferentes números de cordas também existiam .

Já a guitarra Latina , tinha as curvas nas laterais do corpo que marcariam o desenho já quase definitivo do instrumento. A guitarra latina ( assim como a Morisca ) gozavam de grande popularidade e gosto na Europa Medieval.

Essa popularidade se devia principalmente a presença dos “Trovadores”, músicos de natureza nômade que com suas performances e constantes viagens enriqueceram a cultura européia e impulsionaram a popularidade e reconhecimento do instrumento.

Até a Idade Média as informações sobre a guitarra eram obtidas de maneira indireta na sua maioria, através de afrescos, pinturas e pequenas anotações da época. A partir do período Barroco, as informações sobre instrumentos em geral e sobre música são muito mais claras e precisas.

Embora não seja bem definida, pois existem segundo musicólogos várias teorias para o sua criação, odiernamente apresentam-se duas, citadas por Emílio Pujol na sua conferência de nome “La guitarra y su História” que ocorreu em Paris no dia 9 de Novembro de 1928, onde resolveu que:

A primeira hipótese é de que o Violão seria derivado da chamada “Khetara grega”, que com o domínio do Império Romano, passou a se chamar “Cítara Romana”, era também denominada de “Fidícula”.

Teria chegado á península Ibérica por volta do século I d.C. com os romanos; este instrumento se assemelhava á “Lira” e, posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa de ressonância, a qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes) para que se pudesse obter de uma mesma corda a ser tocado na posição horizontal, com o que ficam estabelecidas as principais características do Violão.

A segunda hipótese é de que o Violão seria derivado do antigo “Alaúde Árabe” que foi levado para a península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Tariz.

Os mouros islamizados do Maghreb penetraram na Espanha cerca de ( 711 ) e conseguiram vencer o rei visigodo Rodrigo, na batalha de Guadalete. A conquista da península ( 711-718 ), formou um emirado subordinado ao califado de Bagdá.

O Alaúde Árabe que penetrou na península na época das invasões, foi um instrumento que se adaptou perfeitamente á s atividades culturais da época e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da côrte. Acreditava-se que desde o século VIII tanto o instrumento de origem grega como o Alaúde Árabe viveram mutuamente na Espanha.

Isso pode-se comprovar pelas descrições feitas no século XIII, por Afonso, o sábio, rei de Castela e Leão ( 1221-1284 ), que era um trovador e escreveu célebres cantigas através das ilustrações descritas nas cantigas de Santa Maria, que se pode pela primeira vez comprovar que no século XIII existiram dois instrumentos distintos convivendo juntos.

O primeiro era chamado de “Guitarra Moura” e era derivado do Alaúde Árabe. Este instrumento possuía três pares de cordas e era tocado com um plectro (espécie de palheta ); possuía um som ruidoso. O outro era chamado de “Guitarra Latina”, derivado da Khetara Grega.

Ele tinha o formato de oito com incrustações laterais, o fundo era plano e possuía quatro pares de cordas. Era tocado com os dedos e seu som era suave, sendo que o primeiro estava nas mãos de um instrumentista árabe e o segundo, de um instrumentista romano.

Isso mostra claramente as origens bem distintas dos instrumentos, uma árabe e a outra grega; que coexistiram nessa época na Espanha. Observa-se, portanto, como a origem e a evolução do Violão estiveram intimamente ligadas á Espanha e a sua história.

Como este instrumento passou a chamar-se “Violão”? Em outros países de língua não portuguesa o nome do Violão é guitarra, como pode se ver em inglês (Guitar), francês (Guitare), alemão (Gitarre), italiano (Chitarra), espanhol (Guitarra).

Aqui no Brasil especificamente quando se fala em guitarra quer se denominar o instrumento elétrico chamado Guitarra Elétrica. Isso ocorre porque os portugueses possuem um instrumento que se assemelha muito ao Violão e que seria atualmente equivalente á nossa “Viola Caipira”.

A Viola portuguesa possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, portanto, quando os portugueses se depararam com a guitarra (Espanhol), que era igual a sua viola sendo apenas maior, colocaram o nome do instrumento no aumentativo, ou seja, Viola para Violão.

O VIOLÃO NO BRASIL

A VIOLA, instrumento de dez cordas ou 5 cordas duplas, precursor do violão e popularíssima em Portugal, foi introduzida no Brasil pelos jesuítas portugueses, que a utilizavam na catequese. Já no século XVII, referências são feitas á viola em São Paulo, uma delas colhida por Mário de Andrade: “Em 1688 surge uma certa viola avaliada em dois mil réis, preço enorme para o tempo.

E, caso curioso, esta guitarra pertenceu a um dos mais notáveis bandeirantes do século XVII: Sebastião Paes de Barros.”

Ainda na mesma obra, Mário de Andrade cita Cornélio Pires, para quem a viola é um dos instrumentos que acompanha as danças populares de São Paulo. A confusão entre a viola e violão começa em meados do século XIX, quando a viola é usada com uma afinação própria do violão, isto é, lá, ré, sol, si, mi.

A confusão no uso do termo viola/violão, continua nessa época como atesta Manuel Antônio de Almeida, autor da Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55), quando se refere muitas vezes com terminologia da época do final da colônia, á viola em vez de violão ou guitarra sempre que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava as modinhas.

A viola, hoje, tornou-se a viola-caipira, instrumento típico do interior do país, e o violão, depois de ter sua forma atual estabelecida no final do século XIX, tornou-se um instrumento essencialmente urbano no Brasil. O violão também tornou-se o instrumento favorito para o acompanhamento da voz, como no caso das modinhas, e, na música instrumental, juntamente com a flauta e o cavaquinho, formou a base do conjunto do choro.

Por ser usado basicamente na música popular e pelo povo, o violão adquiriu má fama, instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornandos-se sinônimo de vagabundagem. Assim o violão foi considerado durante anos.

Os primeiros a cultivar o instrumento de uma maneira séria foram considerados verdadeiros heróis.

O engenheiro Clementino Lisboa foi o primeiro a se apresentar em público tocando violão, especialmente no Clube Mozart, o centro musical da elite carioca fin-de-siècle. Ainda algumas figuras proeminentes da sociedade carioca dedicaram-se ao instrumento na tentativa de reerguê-lo, tal é o caso do desembargador Itabaiana, do escritor Melo Morais e dos professores Ernani Figueiredo e Alfredo Imenes.

Um dos precursores do violão moderno no Brasil foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeiras, fundador da revista O Violão em 1928, e que nos últimos anos de vida dedicou-se a ensinar o violão pelo método de Tárrega.

Uns anos antes, 1917, Augustin Barrios se apresenta em uma série de recitais no Rio de Janeiro, tocando o instrumento de uma forma nunca vista/ouvida antes. Segue-se a tournée de Josefina Robledo, que tendo permanecido aqui por algum tempo, estabelece os fundamentos da escola de Tárrega.

Dessa época destaca-se a agora reconhecida obra de João Teixeira Guimarães (1883-1947) ou João Pernambuco, sobre quem Villa-Lobos dizia, a respeito de suas obras: “Bach não teria vergonha de assiná-las como suas.”

Atualmente a obra de João Pernambuco é bem conhecida graças ao trabalho de Turíbio Santos e Henrique Pinto.

Aníbal Augusto Sardinha (1915-1955), o Garoto, foi um dos precursores da bossa-nova. Atualmente as excelentes obras de Garoto ganharam vida nova, graças a Paulo Bellinati, que recuperou, editou e gravou boa parte de sua obra.

Mencionamos o samba-exaltação Lamentos do Morro, os choros Tristezas de um violão, Sinal dos Tempos, Jorge do Fusa e Enigma, e a Debussyana, entre tantas outras. Ainda na linha da música popular destacam-se Américo Jacomino (1916-1977), Nicanor Teixeira, e mais recentemente a figura de Egberto Gismonti com suas obras Central Guitare e Variations pour Guitare (1970), ambas de caráter experimental.

Também Paulo Bellinati realiza excelente trabalho como compositor, obras como Jongo, Um Amor de Valsa e Valsa Brilhante já ganharam notoriedade.

O violão no Brasil passou a se desenvolver, principalmente, em dois grandes centros, Rio e São Paulo, de onde vem a maioria dos grandes violonistas brasileiros, que tiveram ou têm sua formação instrumental com os professores destas cidades.

Em São Paulo, o excepcional trabalho desenvolvido pelo violonista uruguaio Isaías Savio (1900-1977), que teve sua formação violonística com Miguel Llobet, resultou em uma das melhores escolas de violonistas da América do Sul.

Depois de residir na Argentina, Savio radicou-se definitivamente no Brasil, primeiro no Rio, depois em São Paulo. Nesta cidade, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho, fundou a Associação Cultural Violonística Brasileira, e em 1947 tornou-se professor de violão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, como fundador da cadeira de violão, a primeira do país.

Ainda em 1951, participou da fundação da Associação Cultural de Violão de São Paulo. Além desta intensa atividade, Savio se distinguiu pela composição de mais de 100 obras para o instrumento e cerca de 300 transcrições e revisões.

Hoje em dia suas compilações de estudos ainda são usadas em muitas escolas por todo o país.

Entre os discípulos de Savio que mais se destacaram está Antonio Carlos Barbosa-Lima (1944), que aos 13 anos estreou como concertista e aos 14 gravou seu primeiro LP.

Barbosa-Lima é na atualidade um dos mais conceituados violonistas, tanto em concertos, como na edição, transcrição e comissão de novas obras para o instrumento. Basta dizer que a Sonata op. 47 de Alberto Ginastera foi por ele comissionada e a ele dedicada.

Henrique Pinto, também aluno de Savio, é reconhecidamente um dos mais importantes pedagogos do instrumento na atualidade. Além de desenvolver uma grande atividade como editor e revisor de obras para violão, Henrique é o responsável por uma geração dos melhores violonistas brasileiros. Entre estes estão: Angela Muner, Jácomo Bartoloni, Edelton Gloeden, Ewerton Gloeden e Paulo Porto Alegre.

Ainda de São Paulo devemos citar a Manoel São Marcos e sua filha Maria Lívia São Marcos, radicada na Europa, e Pedro Cameron, também compositor de excelentes obras como Repentes, vencedora do 1º Concurso Brasileiro de Composição de Música Erudita para piano ou violão - 1978.

No Rio, destaca-se a figura de Antonio Rebelo (1902-1965), que também foi aluno de Savio quando da residência deste no Rio. Rebelo desenvolveu atividades como docente, impulsionando o violão na cena musical.

Entre seus discípulos estão Jodacil Damasceno, Turíbio Santos, Sérgio e Eduardo Abreu.

Jodacil Damasceno (1929), além dos estudos com Rebelo, estudou com Oscar Cáceres.

Turíbio Santos (1943), também estudou com estes dois mestres e com Julian Bream e Andrés Segóvia. Santos foi o primeiro brasileiro a vencer, em 1965, o Concurso Internacional de Violão da O.R.T.F., em Paris.

Fez a primeira gravação integral dos doze Estudos de Villa-Lobos e participou da estréia mundial do Sexteto Místico, também de Villa-Lobos.

Turíbio é um dos maiores divulgadores da obra do grande compositor brasileiro e hoje dirije o Museu Villa-Lobos no Rio.

Os irmãos Abreu, Sérgio (1948) e Eduardo (1949), desenvolveram uma das mais brilhantes carreiras de concertistas internacionais. Ambos estudaram com seu avô Antonio Rebelo e com Adolfina Raitzin de Távora.

Foram premiados, em 1967, no Concurso Internacional de Violão da O.R.T.F.. Realizaram inúmeras gravações na Inglaterra, e se destacaram como um dos melhores duos de violão de todos os tempos.

Atualmente, Sérgio dedica-se á construção de violões. Ainda devemos mencionar outros violonistas cariocas como Léo Soares, Nicolas Barros, Marcelo Kayath, também premiado em Paris, e o brilhante Duo Assad, formado pelos irmãos Sérgio e Odair.

A música brasileira para violão tem se desenvolvido, praticamente, á sombra da excepcional, embora pequena, obra de Villa-Lobos, que continua sendo a mais conhecida nos meios violonísticos nacionais e internacionais. Alguns compositores tentaram reprisar o sucesso dos 12 estudos.

Este é o caso de Francisco Mignone (1897-1986), que com sua série de 12 Estudos (1970), dedicados e gravados por Barbosa-Lima, não obteve o sucesso musical almejado.

Já o mineiro Carlos Alberto Pinto Fonseca (1943), compôs Seven Brazilian Etudes (1972), também dedicados a Barbosa-Lima, nos quais demonstra um nacionalismo e lirismo da mais pura escola nacionalista.

O compositor paulista Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), uma das figuras mais proeminentes da música brasileira escreveu pouco, mas bem, para violão. O Ponteio (1944), dedicada e estreada por Abel Carlevaro, a Valsa-Choro e os três pequenos Estudos, apresentam-se com uma linguagem mais livre da influência da obra violonística de Villa-Lobos.

Mais original quanto a sua linguagem musical é a obra de Radamés Gnatalli (1906-1988).

A forte ligação de Gnatalli á música popular brasileira é claramente visível em várias de suas obras que misturam a música urbana carioca a uma refinada técnica e musicalidade.

Das suas obras para violão, destacam-se os vários concertos para violão e suíte Retratos para dois violões, Sonata para violoncelo e violão e a Sonatina para violão e cravo, além da inclusão do violão em várias obras para grupo instrumental de caráter regionalista.

Edino Krieger (1928) compôs uma das mais importantes obras para o repertório dos últimos tempos. A Ritmata (1975), dedicada a Turíbio Santos, explora novos efeitos instrumentais e associa uma linguagem atonal a procedimentos técnicos utilizados por Villa-Lobos.

A obra de Almeida Prado (1943) Livro para seis cordas (1974) apresenta uma concepção musical originalíssima livre de qualquer influência violonística tradicional e que delineia bem o estilo deste compositor; esta obra ainda apresenta certas semelhanças com as Cartas Celestes (1974) para piano quanto á sua concepção sonora.

Marlos Nobre (1939) tem na série Momentos a sua obra mais importante para violão. Escrita a pedido de Turíbio Santos e projetada para 12 números, os primeiros quatro foram escritos entre 1974 e 1982.

Ainda de Nobre destaca-se a Homenagem a Villa-Lobos e Prólogo e Toccata op. 65. Para dois violões, Marlos Nobre recriou 3 Ciclos Nordestinos dos originais para piano, ótimas obras miniaturas que utilizam motivos do folclore nordestino.

Ricardo Tacuchian (1939) escreveu Lúdica I (1981), dedicada a Turíbio Santos, em que apresenta uma linguagem contemporânea com toques de nacionalismo e efeitos sonoros os mais diversos.

A sua Lúdica II (1984), escrita em homenagem a Hans J. Koellreutter, é uma obra mais tradicional quanto á sua concepção sonora. Jorge Antunes (1942) escreveu Sighs (1976), na qual o autos requer uma afinação especial para o segundo movimento, uma invenção em torno da nota si.

Lina Pires de Campos escreveu o excelente Ponteio e Toccatina (1978), obra premiada no 1º Concurso Brasileiro de Composição de Música Erudita para Piano ou Violão - 1978.

Deste mesmo evento surgiram novas obras, como o já mencionado repentes de Pedro Cameron, a Suíte Quadrada de Nestor de Holanda Cavalcanti e o ótima Verdades de Márcio Cortes.

Ainda cabe aqui mecionar a obra do boliviano, radicado e ligado a Curitiba e ao Brasil durante anos, Jaime Zenamon (1953), dono de uma excelente e prolífica produção para o instrumento que tem sido extremamente bem aceita nos meios violonísticos internacionais.

Entre suas obras destacam-se Reflexões 7, Demian, The Black Widow, Iguaçu para violão e orquestra, Reflexões 6 para violoncelo e violão, e a Sonatina Andina para dois violões.

Exercícios para facilitar a vida do musico

“Exercícios de Cromatismo”

Hoje iremos falar de um assunto muito importante para todos aqueles que desejam aprender a tocar violão.

Existem alguns exercícios que você pode estar fazendo para adquirir maior agilidade e precisão ao tocar as cordas de seu violão. Seja para fazer ou trocar acordes como também para executar alguma linha melódica como improvisação ou solo no violão.

O exercício que irei passar hoje é muito simples. Porém se executado da forma correta, poderá lhe trazer benefícios incrivelmente satisfatórios. Esse exercício está baseado em uma escala que poderíamos dizer ser a escala mais conhecida e usada por músicos em todo o mundo, a chamamos de escala cromática.

Essa escala é formada por 12 notas, tendo apenas semitons de espaço entre uma nota de outra. Dizemos que uma escala natural é formada de 7 notas certo? Então, para formar uma escala cromática, pegue essas 7 notas e adicione as outras 5 notas que estão entre os espaços de cada intervalo de um tom.

Esses exercícios são muito importantes, pois trarão maior segurança a seus dedos na hora de fazer um acorde. Então, chega de conversa e vamos ao exercício:

Nesse exercício, você irá começar tocando na primeira casa da Corda E Grave (sexta corda de baixo para cima) e seguindo o exercício suscetivamente para as outras cordas abaixo.

Sempre utilizando todos os dedos, cada um com sua respectiva casa. Dedo 01 na casa 01, Dedo 02 na casa 02, Dedo 03 na casa 03 e Dedo 04 na Casa 04.

Veja abaixo o vídeo desse exercício tocado sequencialmente. Procure executar esse exercício o mais lento possível no começo. Não se preocupe com a velocidade que você toca as notas, se preocupe sim em tocá-las da forma mais clara e limpa possível. Você precisa ouvir exatamente cada nota que está tocando, uma por uma. Assim você irá desenvolver cada vez mais firmeza na hora de fazer qualquer acorde.

Veja abaixo o vídeo desse exercício tocado sequencialmente. Procure executar esse exercício o mais lento possível no começo. Não se preocupe com a velocidade que você toca as notas, se preocupe sim em tocá-las da forma mais clara e limpa possível. Você precisa ouvir exatamente cada nota que está tocando, uma por uma. Assim você irá desenvolver cada vez mais firmeza na hora de fazer qualquer acorde.

Primeiro faça de forma ascendente. (Da sexta corda até a primeira)

|—————————————-1-2-3-4-Corda01
|——————————–1-2-3-4———Corda02
|————————1-2-3-4—————–Corda03
|—————-1-2-3-4————————-Corda04
|——–1-2-3-4———————————Corda05
|-1-2-3-4—————————————-Corda06

Agora faça de forma descendente. (Da primeira corda até a Sexta)

|-4-3-2-1—————————————-Corda01
|——–4-3-2-1———————————Corda02
|—————4-3-2-1————————–Corda03
|———————-4-3-2-1——————-Corda04
|—————————–4-3-2-1————Corda05
|————————————4-3-2-1—–Corda06


Está proucurando por cifras e tablaturas?Aqui vc acha!

Cifras e Tablaturas

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Embora não recomendado devido ao fato de que estudar por tablaturas ao invés de partituras pode tornar o músico bitolado ás “cores” impostas pelo autor das mesmas, vocês podem também clicar nesta frase e baixar centenas de tablaturas sobre música classica assim como suas execuções gravadas em arquivos MIDI. O arquivo tem 3.1 MB compactado no format zip e pode ser descompactado com os programas winzip® ou winrar®. Ambos podem ser encontrados para download no site www.superdownloads.com.br.

Para escolher tablaturas individuais a serem baixadas, obter informações adicionais e vídeos visite o site http://www.classtab.org (Inlgês) onde você encontrará as mesmas tablaturas separadas por autor e também links e créditos aos responsáveis pelas mesmas.

Como afinar seu violão!Saiba agora.









Este é um procedimento um pouco difícil para o principiante, mas é bom que você tente para ir se acostumando. Por favor não arrebente a corda do violão!

O violão tem 6 acordas, a saber E B G D A E de baixo para cima. Dependendo de quanto a tarraxa estiver esticada essas cordas podem ter outro som que não os necessários, corda mais folgada som mais baixo e corda mais apertada som mais alto.

O que você tem a fazer é esticar convenientemente essas cordas. Afrouxe a 6a corda (E mais grossa) e vá rodando a tarraxa, a corda não pode ficar folgada nem apertada demais. Se o violão já estava mais ou menos afinado deixa-a como está.Coloque um dos dedos na 5a casa da corda E.

Afrouxe a tarraxa da corda A e vá apertando aos poucos .O som produzido deve ser igual ao da corda A, já que o E na 5a casa é um A. Repita o processo para a corda D e para a corda G.Faça o mesmo procedimento para a corda B, só que apertando na 4a casa ao invés da 5a, já que para fazer um B devemos apertar na 4a casa.

Volte a apertar na 5a casa e afine a E mais fina. Quando estiver afinando repare que por causa de um fenômeno chamado ressonância, quando a corda de baixo estiver afinada a mesma vibrará sem você tocar nela!

Toque a primeira corda, escute o som e depois toque a segunda. Ouça se é preciso apertar ou folgar a tarraxa. Com o tempo você perceberá as mínimas diferenças entre os sons. Por enquanto seu ouvido ainda não está acostumado e não existe uma fórmula mágica para fazer isso depressa, por isso não desista nem se encabule se você não conseguir uma afinação satisfatória.

Saiba agora Como cuidar bem do seu violão!

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Você que toca um instrumento musical ou pretende comprar um, deve dar muita atenção a ele. Até mais do que você pensa. Abaixo estão algumas dicas para que seu violão ou guitarra dure bastante tempo em suas mãos sem ter grandes problemas com o mesmo.

1 )Nunca deixe seu instrumento musical jogado em um canto qualquer de sua casa. Procure limpá-lo antes de guardar. Guarde de preferência em um case ou numa capa própria para o equipamento. Se você toca todos os dias, compre um apoio próprio para o seu instrumento, assim quando você acabar de tocar, limpe as cordas e coloque seu instrumento neste apoio. Se não tiver apoio, deixe o instrumento de cordas para baixo em uma superfície plana, ou se for encostado em uma parede, deixe as cordas viradas para a parede.

2) Nunca deixe seu instrumento no sol, mais precisamente em ambiente que se encontra em altas temperaturas, com muito calor. O calor irá empenar o braço do instrumento.

3) Nunca deixe seu instrumento na chuva (se deixar, nunca o seque no sol, como citado acima). A chuva ou até mesmo o sereno irá prejudicar as partes elétricas do instrumento e as cordas. Sabe-se que em regiões com muita umidade, há uma grande dificuldade de afinação.

4)Mantenha seu instrumento sempre limpo e nunca deixe derramar nenhum liquido sobre ele.

5)Use apenas uma flanela seca e limpa para limpar seu violão; nunca passe nele nenhum produto.

6) Use cabos e conectores de qualidade, e nunca pise sobre eles. Ao enrolar os cabos para guardar, siga as formas de enrolamento que vieram quando novos.

7)Nunca envolva seu pedal ou pedaleira com plástico, pois com ele, fica impossível a ventilação do equipamento.

8)Verifique a voltagem do lugar que for tocar, pois caso esta seja maior do que o seu equipamento suporta este certamente será danificado.

9)Tome muito cuidado ao transportar amplificadores valvulados, eles são extremamente sensíveis.

10) Nunca coloque nenhum peso ou objeto em cima do violão.

11)Nunca deixe seu violão cair ou bater em algum lugar. Quando for transportar tenha muito cuidado.

12)Quando for trocar as cordas não tire todas as velhas e recoloque as novas, troque uma por uma.

13)Se você comprar um violão que use cordas de nylon NUNCA coloque cordas de aço e vice-versa.